O lixo não vem sendo recolhido regularmente nos
bairros de Itabuna. Na foto, situação de uma Rua na Vila Anália.
A
briga entre a Prefeitura de Itabuna e a empresa Marquise, responsável pela coleta
de lixo na cidade, pode estar para acabar. Na manhã de sexta-feira, 15, na
abertura dos trabalhos da Câmara de
Vereadores, o prefeito Claudevane Leite, o Vane do Renascer (PRB), declarou que
o contrato entre o município e a empresa será rompido na próxima semana.
Segundo o gestor, apenas detalhes jurídicos estão sob análise antes que a
medida seja adotada.
Foto:Juarez Brandão
Vane (foto)
disse que a gestão passada deixou acumular uma dívida de R$ 12 milhões com a
Marquise, mas não preservou dinheiro em caixa para
arcar com a despesa. “A Marquise continuou a prestar o serviço porque quis, mas
nós não vamos pagar essa dívida se o governo passado não deixou recursos para
quitá-la”, enfatizou o prefeito.
Vane
observou ainda que já poderia ter contratado outra empresa, mas, em função do
contrato com a Marquise, preferiu não correr o risco de pagar duas vezes pelo
mesmo serviço. “Vamos resolver isso até a próxima semana”, prometeu.
Além
de ter transmitido ao novo governo uma dívida de R$ 12 milhões com a empresa
cearense, o ex-prefeito José Nilton Azevedo (DEM) também assumiu um débito de
R$ 7 milhões que o município teria com a empreiteira Torre, que cuidava da
limpeza da cidade no segundo governo do petista Geraldo Simões.
Enquanto
a queda de braço não termina, Itabuna vai sofrendo com a sujeira. A Marquise
deixou de fazer a coleta regularmente na cidade, alegando que a Prefeitura
falha na gestão do “lixão”. Na quarta-feira, 13, o secretário do
Desenvolvimento Urbano, Marcos Monteiro, acusou a empresa de não ter
compromisso com a cidade.
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