terça-feira, 7 de julho de 2015

24 milhões de crianças no mundo nunca pisarão na escola, diz Unesco

24 milhões de crianças no mundo nunca pisarão na escola, diz Unesco

Entre 2011 e 2013, cresceu o número de crianças fora da sala de aula.
Investimento, porém, não é suficiente, diz estudo divulgado nesta segunda.

Do G1, em São Paulo



 Estudantes sírios acompanham aula em escola para refugiados no Líbano (Foto: Hussein Malla/AP)
Um estudo publicado pelo Instituto de Estatística da Unesco (IEU) nesta segunda-feira (6) afirma que 24 milhões de crianças no mundo jamais pisarão em uma sala de aula. Segundo os dados, a tendência de queda no número de crianças e adolescentes fora da escola, registrada desde o início do século, se reverta nos últimos anos. Os dados mostram que, em 2013, 124 milhões de crianças e adolescentes entre 6 e 15 anos de idade não estavam estudando, dois milhões a mais que em 2011. Ao mesmo tempo, porém, os índices de doações para os países em maior necessidade são insuficientes para enfrentar o problema.
O relatório aponta que a ajuda internacional dedicada à educação é insuficiente para alcançar as metas de universalização do ensino. A organização acredita que, para alcançar um ensino médio de qualidade até 2030, incluindo as metas definidas pela comunidade internacional no Fórum Mundial de Educação, na Coreia do Sul, os países doadores de recursos deveriam aumentar em 500% suas doações.
Menos investimento
Só para universalizar as matrículas escolares dos pré-adolescentes com 12 anos, seria necessário um recurso de US$ 39 bilhões (cerca de R$ 120 bilhões), estima a UNESCO. Porém, o nível de recursos doados para a educação era, em 2013, menor que o registrado em 2010.
Segundo os dados da IEU, 59 milhões de crianças com idade para cursar o ensino fundamental (entre seis e 11 anos) não frequentavam a escola em 2013. Dessas, 30 milhões viviam na África Subsaariana e 10 milhões no sul e sudoeste da Ásia.
O estudo também indica que 24 milhões de crianças em todo o mundo nunca estiveram em uma sala de aula. As meninas são as mais prejudicadas, especialmente no sul e sudoeste asiático, onde 80% das meninas que não estão na escola têm poucas possibilidades de começar a frequentá-la – número que cai para 16% dos meninos na mesma situação.
Entre os adolescentes, um a cada seis está fora da escola, no total de 65 milhões de jovens. Segundo o relatório, a probabilidade de um adolescente de entre 12 e 15 anos não chegar a estudar é duas vezes maior do que a de uma criança de entre seis e 11 anos.
Guerras
O IEU também destaca como conflitos regionais impactam a vida escolar das crianças. De acordo com o estudo, a Síria, por exemplo,  havia alcançado a universalização da educação primária no ano 2000, mas "com a extensão da guerra civil, o número de crianças e adolescentes fora da escola aumentou de 300 mil em 2012 para 1,8 milhões no final de 2013", aponta o relatório.
Em setembro de 2014, segundo a ONG Save the Children, o número de crianças fora da sala de aula por causa da guerra na Síria havia subido para 2,8 milhões.


Crianças sírias posam para foto em Campo de refugiados de Balbeek, na Líbano (Foto: Hussein Malla/AP)
Uma pena...

Papa Francisco diz que Igreja não é mãe que reclama, nem sogra que vigia

Papa Francisco diz que Igreja não é mãe que reclama, nem sogra que vigia

Papa realizou primeira missa campal no Equador.
Homilia foi dedicada aos problemas da família; 800 mil acompanharam.

Da AFP


Papa Francisco celebra missa campal nesta segunda-feira (6) em Guayaquil, no Equador (Foto: AFP PHOTO / JUAN CEVALLOS)
Na sua primeira missa campal no Equador, o Papa Francisco dedicou uma longa homilia aos problemas da família, e arrancou sorrisos ao afirmar que a Igreja não é uma mãe que "reclama", nem uma "sogra" que se regozija pelos erros alheios.
O sumo pontífice usou esta metáfora para descrever a disposição da Igreja para atender os problemas enfrentados pelas famílias ao invés de culpá-las.
"Maria (Nossa Senhora) não é uma mãe reclamadora, e tampouco uma sogra que vigia para se regozijar com as nossas imperícias, erros e momentos de desatenção. Maria é simplesmente uma mãe. Ela está aí, atenta e solícita", afirmou.
 O Papa insistiu sobre a importância deste trecho do sermão, ao pedir para que seja repetido em coro pelas centenas de milhares de fieis que o escutavam no Parque Los Samanes, em Guayaquil.
Para embasar o sermão sobre crises de família, Francisco citou as Bodas de Caná, trecho do evangelho que relata o primeiro milagre de Jesus, quando transformou água em vinho depois de Maria mostrar preocupação pela bebida ter acabado na festa.
"As bodas de Caná se repetem a cada geração, com cada família, com cada um de nós, e nossas tentativas para fazer com que nosso coração consiga alcançar amores duradouros, fecundos e alegres", enfatizou.

Milhares de fiéis aguardam a chegada do Papa Francisco para missa campal em Guayaquil, no Equador, nesta segunda-feira (6) (Foto: Fernando Vergara/AP)
"No seio da família, ninguém é descartado, aprende-se a dominar a agressividade e voracidade e a pedir perdão quando causamos algum dano", completou.
800 mil fieis

A mensagem de Francisco calou fundo entre os presentes, que suportaram um calor extremo de até 32º C com jatos d'água lançados pelos bombeiros. No entanto, algumas pessoas perderam a consciência e precisaram ser socorridas.
A primeira missa da viagem de sete dias do Papa de 78 anos à América do Sul aconteceu na presença de 800 mil fieis, de acordo com o balanço do governo.

Mulheres tiram selfies com o Papa Francisco ao fundo na chegada do pontífice para celebrar uma missa em Guayaquil, no Equador (Foto: Jose Miguel Gomez/Reuters)
A crise da família será um dos temas que serão debatidos em outubro no Vaticano durante o sínodo dos bispos, no qual serão fixados os critérios com os quais a Igreja do século XXI encarnará as mudanças das sociedades modernas, como a família monoparental, o casamento entre pessoas do mesmo sexo, e o acesso à comunhão para os divorciados que voltarem a se casar.
"O vinho é sinal de alegria, de amor, de abundância. Quantos dos nossos adolescentes e jovens percebem que em suas casas faz tempo isso falta. Quantos idosos se sentem deixados de fora da festa de suas famílias, em um canto", clamou o Papa.
Ainda assim, Francisco se mostrou muito otimista com o futuro da família: "O melhor vinho está por vir naqueles que hoje veem tudo desabar".

Na terça-feira, o papa celebrará uma segunda missa campal em Quito, no parque Bicentenário, onde são esperadas um milhão de pessoas. Depois ainda irá para Bolívia e Paraguai.

Garoto que teve corte no pescoço ao ser atingido por pipa continua na UTI

Garoto que teve corte no pescoço ao ser atingido por pipa continua na UTI

Criança está internada no Hospital do Subúrbio, em Salvador.
Quadro clínico é estável; vítima é natural de Rondônia e estava a passeio.

Do G1 BA, com informações da TV Bahia
"Foi um corte muito profundo. Muito sangue jorrando mesmo parecia uma torneira. Foi muito difícil para a gente, muito triste, triste mesmo", disse uma parente do garoto de 8 anos que está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital do Subúrbio, em Salvador, depois de sofrer um corte no pescoço com uma linha de pipa temperada com cerol.
A criança é natural de Rondônia e estava na capital baiana a passeio. A situação aconteceu no domingo (5), na Via Expressa. "Ele passou por uma cirurgia. O doutor conversou com a gente e disse que a situação era grave. Mas graças a Deus, graças a Deus está tudo bem", informou outro parente, que também prefere não se identificar.

Segundo o hospital, após o acidente, a vítima foi levada para o Hospital Geral Ernesto Simões Filho. Em seguida, o garoto foi transferido para a unidade do Subúrbio, onde foi submetido a uma cirurgia. O quadro clínico é estável, com evolução, informou a assessoria. Ainda não há previsão de alta

Frigorífico de Mirassol D´Oeste fecha unidade e demite 701 funcionários

Frigorífico de Mirassol D´Oeste fecha unidade e demite 701 funcionários

Em maio, mais 300 funcionários tinham sido demitidos da unidade.
Empresa alega otimização da capacidade instalada como um dos motivos.

Amanda Sampaio Do G1 MT

  Um total de mil funcionários foram demitidos da unidade de Mirassol d'Oeste este ano
(Foto: Reprodução/TV Morena)
A empresa Minerva Foods comunicou o fechamento da planta frigorífica de Mirassol D´Oeste (MT), a 329 km de Cuiabá, nesta segunda-feira (6). Foram demitidos os 701 funcionários da unidade.
Em nota, a Minerva informou que a decisão de encerrar a operação no município representa “uma readequação das operações da companhia no Brasil como forma de obter melhorias de eficiência em rendimento, economia de custos por aumento da otimização da capacidade instalada e incremento de rentabilidade por reequilíbrio geográfico de suas operações”.
Segundo a empresa, estão garantidos todos os direitos trabalhistas dos funcionários da planta que forem desligados e não deixará pendências financeiras.
Quanto aos clientes dos mercados interno e externo, a empresa afirma que o encerramento desta operação não acarretará impactos, pois, neste processo de ajuste operacional, as demandas serão absorvidas por outras unidades.
Na última quarta-feira (1º), o Minerva anunciou o fechamento do frigorífico que mantinha na cidade de Batayporã (MS), a 306 quilômetros de Campo Grande. A empresa operava a unidade desde 2006. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins de Campo Grande e Região (Stiaacg/MS), 738 colaboradores foram demitidos.
Reflexos em Mato Grosso
Para o presidente do Sindicato Rural de Mirassol d'Oeste, Francisco Ferreira da Silva, as demissões são ruins para o comércio em geral. Ele, que é pecuarista, acredita que aqueles que praticam a pecuária no município vão sentir os reflexos do fechamento da unidade no próximo mês. “Vai diminuir a quantidade de frigoríficos para onde podemos vender o gado e a oferta de animais vai ser maior”, afirma.
O presidente do sindicato calcula que a margem de lucro vai diminuir muito, já que quando o gado é vendido para frigoríficos em um raio acima de 150 km o preço pago ao pecuarista começa a baixar. “Ficaremos com as opções de vender animais para abater em Pontes e Lacerda, a 185 km, Araputanga, a 42 km, ou Cuiabá, a 300 km”, explica.


Pecuária intensiva em Mato Grosso
(Foto: Reprodução TVCA)
Em sua opinião, o efeito de tantos frigoríficos suspendendo e encerramento as atividades no Estado pode ser de queda nos preços pagos pela arroba do boi gordo, que está em R$ 136 no município. “Do jeito que está, a escala de abate vai ficar comprida, tem muita gente fazendo confinamento e quando o gado estiver pronto, o preço pode começar a cair e o pecuarista acaba se desesperando e vendendo com medo de que caia ainda mais no futuro”, diz.
Mesmo nesse cenário que se desenha para o futuro, o pecuarista ainda vê esperança na abertura do mercado americano, anunciado na semana passada pelo Governo Federal. “Os frigoríficos estão fazendo isso para baixar os preços, já que no mercado interno a população não está comprando carne, mas quando vendermos para os Estados Unidos, não haverá barreiras e outros países vão querer comprar também”, comenta.
Demissões de maio
Em maio, cerca de 300 funcionários desta unidade do Minerva procuraram a Superintendência Regional de Trabalho e Emprego (SRTE) em Cáceres, a 80 quilômetros de Mirassol, para dar entrada no pedido de seguro-desemprego.
Na época, a Minerva Foods enviou resposta ao Agrodebate confirmando que havia feito as demissões, mas não informou o número exato de trabalhadores demitidos. A empresa afirmou que não havia a intenção de paralisar as atividades da planta naquele momento e que as demissões faziam parte de um ajuste.
A assessoria da empresa esclareceu que “o desligamento de um grupo de funcionários na planta de Mirassol d´Oeste [em maio] ocorreu em razão do processo de integração das plantas adquiridas da BRF e está alinhado ao plano de ações da companhia para gerar maior eficiência operacional e aumento de produtividade”. A aquisição desta planta foi feita pelo Minerva em 2013.
As demissões de maio e de julho totalizam 1 mil funcionários. A empresa continua com uma planta de abate em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá
Suspensão de abates
Na semana passada, a unidade de abate de bovinos da JBS de Cuiabá informou que suspendeu suas atividades a partir da última quinta-feira (2) por falta de matéria-prima. A empresa afirmou em nota que mantinha 494 colaboradores no frigorífico. O motivo alegado pelo grupo é a baixa disponibilidade de matéria-prima em algumas regiões do país, que tem causado ociosidade na indústria.
Já foram suspensas as atividades de cinco frigoríficos neste ano, de acordo com o Sindicato das Indústria de Frigoríficos do Estado de Mato Grosso (Sindifrigo), alegando falta de matéria-prima para abate.
Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção brasileira total de carne bovina no 1° trimestre de 2015 foi de 1,83 bilhão de quilogramas de carcaça, volume 6% menor que o do mesmo período do ano anterior.
Em Mato Grosso essa redução também aconteceu, porém mais acentuada, tendo o Estado produzido pouco mais de 284 milhões de quilogramas de carcaça, o que resultou em uma produção 12% menor em relação ao 1° trimestre de 2014.
"Essa redução é resultante da menor oferta de animais para abate em 2015, tendo em vista que a quantia de cabeças encaminhadas à indústria foi 14% menor entre os períodos já citados", informa o boletim semanal de Bovinocultura do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), divulgado nesta segunda-feira (6).


Sindicatos de trabalhadores de montadoras divergem sobre plano

Sindicatos de trabalhadores de montadoras divergem sobre plano


Governo lança programa pró emprego que permite reduzir jornada e salário.
Entidades de duas regiões onde houve demissões se dizem favoráveis.

Do G1, em São Paulo*
O plano que permite que empresas com dificuldades financeiras temporárias reduzam a jornada de trabalho dos funcionários, anunciado nesta segunda-feira (6) pelo governo federal, é visto de forma divergente por sindicatos que representam trabalhadores de montadoras, setor que enfrenta forte crise e deverá ser autorizado a aderir à medida.
Dois sindicatos de regiões onde houve demissões neste ano, o do ABC, que negocia pelos trabalhadores de Mercedes-Benz, Ford e Volkswagen em São Bernardo do Campo (SP), e o de Taubaté, que tem fábricas da Ford e da Volkswagen, disseram apoiar a medida.
Outros 6, incluindo o que representa trabalhadores da Fiat, líder em vendas no país, em Betim (MG), e o de São Caetano do Sul (SP), onde a General Motors também demitiu, criticam a proposta de reduzir salários para garantir empregos. Para eles, a medida dificilmente seria aprovada em assembleias com os trabalhadores.
Como funciona
Apoiado pela associação das montadoras, a Anfavea, o Programa de Proteção ao Emprego (PPE) propõe diminuir em até 30% as horas de trabalho, com redução proporcional do salário pago pelo empregador. Estima-se que, com isso, serão preservados 50 mil  empregos com salário médio de R$ 2,2 mil.
A medida é tida como alternativa aos lay-offs, que são a suspensão temporária de contrato, por até 5 meses, quando o trabalhador faz cursos de qualificação, recebe seguro desemprego do governo e, em alguns casos, tem uma compensação financeira complementar das empresas, mas perde o vínculo empregatício pelo período.
O governo ainda vai anunciar quais setores poderão aderir ao plano. Além disso, as empresas interessadas deverão fechar acordo coletivo específico, ou seja, ter a aprovação dos trabalhadores. O período de validade para a utilização do programa não poderá ultrapassar 1 ano.
(O plano) Vem em boa hora"
Rafael Marques,
do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC
ABC paulista
Para o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, que representa trabalhadores da Mercedes-Benz, Ford e Volkswagen, entre outros, em São Bernardo do Campo (SP), o programa é bem vindo.
Na cidade, a Mercedes demitiu 660 trabalhadores neste ano e diz ainda ter 2 mil de excedente. A Volkswagen anunciou o corte de 800, no início de 2015, voltou atrás, após a greve dos trabalhadores, mas continua realizando lay-offs.
"(O plano) Vem em boa hora. É necessário dizer que, quando reivindicamos o programa – isso foi em 2012, portanto com pleno emprego –, a visão nossa era criar um programa que, em olhando no futuro, em episódio de crise, pudéssemos utilizá-lo como mais um mecanismo da legislação trabalhista, que nos dê condições de vencer momentos de dificuldade, especialmente com a globalização”, afirmou o presidente, Rafael Marques, que participou da cerimônia de anúncio do plano, em Brasília.
O sindicato, no entanto, sofreu recentemente a rejeição pelos trabalhadores da Mercedes de uma proposta negociada com a montadora que previa redução de jornada e de salários, assim como o plano do governo, em troca de estabilidade.
Estabilidade sem dinheiro no bolso não adianta nada"
Aparecido Inácio da Silva, o Cidão, do Sindicato dos Metalúrgicos de S. Caetano do Sul
Para o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano do Sul, também no ABC paulista, será difícil o programa do governo funcionar se os trabalhadores tiverem de abrir mão de algo.
"Estabilidade sem dinheiro no bolso não adianta nada. Veja o caso da Mercedes", citou Aparecido Inácio da Silva, o Cidão.
Ele também tenta negociar, junto à General Motors, dona da marca Chevrolet, o futuro de 819 funcionários cujo lay-off termina na próxima sexta-feira (10). "Teve reunião hoje e não foi possível garantir a manutenção de todo mundo", afirmou, nesta segunda.
Ainda em São Caetano, a GM cortou 150 funcionários em maio e mantém outro lay-off, com 620 trabalhadores, que terminará em outubro, de acordo com o sindicato.
Vale do Paraíba
O sindicato de Taubaté, onde há fábricas da Volkswagen e da Ford, disse apoiar o plano. Em março, a Ford demitiu 140 operários que voltavam de lay-off. Na planta da Volkswagen na cidade, há 370 em dois grupos com contratos suspensos temporariamente.
O sindicato de São José dos Campos (SP), que representa trabalhadores das fábricas de General Motors e da Chery, é contra a medida. "Não se trata de um plano de proteção, mas de precariedade do emprego. Esta redução  contraria a legislação trabalhista e infelizmente teve apoio da CUT [Central Única dos Trabalhadores], mas, quando for apresentada em assembleia, será rejeitada pelos trabalhadores”, criticou o diretor Luiz Carlos Prates, o Mancha.
"É uma medida temporária, para reduzir os salários, o que não garante a manutenção dos empregos. Esta manutenção dos empregos é fruto da resistência dos sindicatos", completou. A GM tem 798 funcionários com contratos suspensos em São José, onde a montadora e o sindicato travam uma queda de braço há alguns anos. Com o fechamento da linha de automóveis, a produção local foi reduzida aos modelos S10 e Trailblazer.
Campinas
O presidente do Sindicato de Metalúrgicos de Campinas e Região, Sidalino Orsi Junior. também condenou a iniciativa do governo. Na região estão instaladas fábrica da Toyota (Indaiatuba) e da Honda (Sumaré), marcas que, na contramão do setor, estão crescendo nas vendas e não realizaram lay-off nem férias coletivas neste ano.
“Nós não vamos submeter esse tipo de assunto a nenhuma assembleia.  Não vamos negociar redução de salário em troca de uma falsa estabilidade", afirmou. "O governo já injetou milhões nas montadoras, tirou imposto para reduzir custos das empresas, desonerou a folha de pagamento e, agora, quando o setor está em crise, querem que o trabalhador pague a conta? Não vamos aceitar isso de jeito nenhum."
Não tem como reduzir o salário. Estamos atrás de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia "
João Alves,
do Sindicato dos Metalúrgicos de Betim, MG
Metalúrgicos da Fiat
O plano também foi criticado pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Betim (MG), representante dos operários da Fiat, que  suspendeu a produção por 10 dias em maio, diante da baixa nas vendas.
"Nós somos contrários a este tipo de contrato. Temos o quinto pior salário dos metalúrgicos do país e somos o segundo maior estado industrializado do Brasil", disse o presidente João Alves. "O salário é muito baixo. A categoria não resistiria a uma redução da carga horária, mesmo com o FAT [Fundo de Amparo ao Trabalhador]", explicou.
O FAT será usado pelo governo para compensar parcialmente a diferença do salário: 50% da perda, desde o montante não passe de R$ 900,84, correspondente a 65% do valor do maior benefício do seguro-desemprego, hoje em R$ 1.385,91.
Segundo João Alves, a média salarial dos metalúrgicos na Região Metropolitana de Belo Horizonte é de R$ 1,7 mil. "Não tem como reduzir o salário. Estamos atrás de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia. Os trabalhadores não vão resistir", afirmou.
Outros estados
"Aqui no estado, ainda não foi discutida essa medida. No Paraná, somos contra qualquer medida que venha a reduzir o salário. Queremos medidas que garantam o emprego e a qualidade de vida dos trabalhadores", afirmou Nelson Silva de Souza, vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba, que representa empregados da Volkswagen, Volvo, Renault e Nissan.
"Vamos fazer uma reunião na terça-feira (7) para avaliar a medida. Essa conversa começou há dois meses e parece que agora está se concretizando. A princípio, acredito que essa mudança não vai ser muito significativa", opinou Bartolomeu Citeli, diretor de comunicação do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense, de Volta Redonda, que representam os funcionários de Peugeot Citroën, Nissan e MAN -as duas últimas têm trabalhadores em lay-off atualmente.
"Mexe com muita coisa, como os benefícios e precisamos estar atentos para que não represente vantagem apenas para os empregadores", completou.
O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí (RS), Valcir Ascari, criticou o plano. Segundo ele, a medida prejudica os trabalhadores da General Motors na cidade da Região Metropolitana de Porto Alegre, que, com o desconto, terão dificuldades financeiras.
"Esse governo é tão incompetente que nesse momento prejudica o trabalhador para pagar a própria incompetência na economia, por não fazer o que deveria ter feito. Vejo isso com profunda tristeza. Querem nos pagar [50% da perda] com o FAT, mas o FAT já é nosso, é dos trabalhadores, não do governo. Entendo isso como um paliativo. O governo precisa começar a reduzir os gastos públicos", afirmou.
Segundo Ascari, os trabalhadores da GM em Gravataí acertaram com a montadora que ficarão em casa durante o período de dificuldades financeiras da empresa, mas sem ter os salários descontados. Após a situação melhorar, eles voltarão a trabalhar e pagam os dias que ficaram parados trabalhando aos sábados. O sindicalista acredita que esta solução é mais vantajosa para os metalúrgicos que a medida proposta pelo Planalto.
O Sindicado dos Metalúrgicos de Catalão (GO), onde fica a fábrica da Mitsubishi, e o Sindicato dos Metalúrgicos de Araquari e São Francisco do Sul, região da fábrica da BMW, ainda não têm um posicionamento.
* Colaboraram G1 Campinas e Região, G1 GO, G1 MG, G1 PR, G1 RS, G1 SC, G1 Sul do Rio e Costa Verde, G1 Vale do Paraíba


Dilma faz apelo a aliados para adiar FGTS e se defende de 'pedaladas fiscais'

A presidente Dilma Rousseff fez um apelo aos aliados, em reunião do Conselho Político na noite desta segunda-feira (6) no Palácio da Alvorada, para que não votem nesta semana na Câmara o projeto que muda a correção do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Ela também apresentou a defesa do governo em relação a análise pelo Tribunal de Contas da União das chamadas “pedaladas fiscais”.

Segundo líderes e presidentes de partidos ouvidos pelo Blog, Dilma escalou os ministros Nelson Barbosa (Fazenda) e Luís Inácio Adams (AGU) para apresentarem argumentos e dados a fim de demonstrar “que em nada se justifica o questionamento do TCU sobre as manobras fiscais”, segundo um senador.

“O governo está preocupado com a situação no TCU e apresentou argumentos para que a base possa ajudar na defesa e esclarecer as pedaladas”, disse um dos líderes da base aliada na Câmara.

Dilma ainda apresentou aos aliados a medida provisória que vai lançar o Plano Nacional de Proteção ao Emprego.

Eduardo Cunha
Na noite desta segunda, Dilma também recebeu no Palácio da Alvorada o presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Ao deputadom, ela também demonstraria preocupação com o projeto que muda a correção do FGTS.
E vai adoçar a boca de Cunha: ele deve assumir a Presidência da República por um dia, já que viajará nesta terça (6) para a Rússia e o vice Michel Temer deve fazer uma viagem ao Paraguai.



segunda-feira, 6 de julho de 2015

Obras de saneamento e mobilidade beneficiam 490 mil baianos

Obras de saneamento e mobilidade beneficiam 490 mil baianos

Teixeira de Freitas, a grande beneficiada
 Agora a infra-estrutura do Shopping Teixeira Mall sai do papel


Cerca de 490 mil moradores de dez municípios baianos estão sendo beneficiados por obras de saneamento e mobilidade urbana, no valor de R$ 625 milhões, autorizadas nesta segunda-feira (6) no auditório da Secretaria da Infraestrutura do Estado (Seinfra). A solenidade de assinatura das ordens de serviço teve a presença dos ministros das Cidades, Gilberto Kassab, e da Integração Nacional, Gilberto Occhi, do governador Rui Costa, do senador Otto Alencar, prefeitos de Salvador, ACM Neto, e de outros municípios, secretários de Estado, entre outras autoridades, além de moradores de localidades beneficiadas.

Ao todo, na Bahia, a carteira de investimento do governo federal, desde 2003, é de R$ 31,9 bilhões. Do total, R$ 15,4 bilhões aplicados no Programa Minha Casa, Minha Vida; R$ 966 milhões na área de habitação; R$ 8,7 bilhões em mobilidade urbana; R$ 6,4 bilhões em saneamento; e R$ 190 milhões em infraestrutura. O governador afirmou que a Bahia é “um estado que, em nenhum momento da sua história, teve tanto volume de investimentos”.

As obras de saneamento vão atender aos municípios de Camaçari, Dias D’Ávila, Irecê, Teixeira de Freitas e Salvador. Já as intervenções de pavimentação autorizadas são para as cidades de Remanso, Riacho de Santana, Santo Amaro, Capim Grosso e Bom Jesus da Lapa.

Qualidade de vida


Segundo Rui, “a equipe do governo trabalhou muito para essas realizações. A orientação foi sempre [empenhar] por todas as obras, independente de serem executadas pelo Estado”. Ele disse que são obras de infraestrutura urbana, abastecimento, saneamento e tratamento de água para um estado que tem 15 milhões de habitantes, sendo o quarto em população, mas ficando em 23º em arrecadação. “Por isso cada centavo tem que ser muito valorizado. Quem vai trabalhar nessa obra é um baiano ou uma baiana, e o recurso vai circular aqui na Bahia”.

Kassab ressaltou o montante que está sendo investido no estado. “Aqui hoje eu tenho, assumidos com a Bahia, compromissos da ordem de R$ 625 milhões. Espero voltar aqui, muitas vezes, para continuar trazendo importantes recursos para melhorar a qualidade de vida dos baianos e para que sejam gerados empregos. O governador Rui Costa tem mostrado, com suas prioridades, quais são as necessidades para o governo federal continuar trabalhando”.


Teixeira de Freitas, no sul da Bahia, é o município que vai receber maior volume de investimentos. As obras de saneamento, orçadas em R$ 191,9 milhões, na bacia do Rio Itanhém, beneficiarão 84,6 mil pessoas. O prefeito João Bosco Bittencourt disse que os recursos irão transformar a vida dos cidadãos. “As pessoas vão deixar de acordar de noite com a água invadindo suas casas. Para compreender isso, é preciso ir a uma cidade alagada e ver uma mãe, com a criança no colo, com medo da água subir e matar essa criança”.

Serão executadas em Teixeira de Freitas obras de saneamento com 44 quilômetros de canalização, três quilômetros de rede de microdrenagem, esgotamento sanitário com 127 quilômetros de rede coletora, 21.152 ligações domiciliares, 12.691 intradomiciliares e oito estações elevatórias, além de pavimentação, pontes e pontilhões, rede de iluminação pública, e 189 unidades do Programa Minha Casa, Minha Vida. “Eu quero chamar a atenção para este momento. Com essa crise que é mundial, o governo [está] honrando o seu compromisso, garantindo os recursos que vão transformar as vidas das pessoas”, destacou o prefeito João Bosco.

Salvador

Em Salvador, as obras no valor de R$ 67 milhões, no bairro do Trobogy, beneficiarão 26.496 pessoas, com execução de retificação e dragagem no rio, que receberá reservatórios de retenção para conter águas pluviais e reduzir o risco de enchentes e inundações.
“Estas obras se somam às do Estado, mais ou menos na região ali em Jaguaribe, e que representam mais R$ 200 milhões, iniciando-se nos próximos 60 dias. Acredito que a obra da prefeitura também já vai começar, pois já está licitada”, informou o governador. 

Casas do Minha Casa Minha Vida do Residencial Padre José estão sendo arrombadas e invadidas

   Casas do Minha Casa Minha Vida do Residencial Padre José estão sendo arrombadas e invadidas

Escrito por Rafael Vedra

Teixeira de Freitas: Durante o fim de semana e na manhã desta segunda-feira, 06 de julho, diversas pessoas procuraram a sede da 8ª COORPIN, onde relataram que foram contemplados pelo programa habitacional Minha Casa Minha Vida do Governo Federal, e receberam imóveis no Residencial Padre José I e II, e que esses imóveis foram arrombados e invadidos por pessoas não identificadas. Algumas residências invadidas já haviam sido ocupadas e nelas já tinham móveis dos contemplados, os quais foram retirados das residências e colocados nas calçadas. 
Uma moradora que recebeu o imóvel localizado na Rua I, Bloco 63, no Padre José II, relatou que foi até o imóvel de número 06, e lá chegando, encontrou um homem saindo do imóvel. Ao falar que o imóvel lhe pertencia, foi advertida pelo homem, que em tom de ameaça disse que nada ali era dela. Já um homem que recebeu um imóvel na Rua C, Bloco 30, relatou que havia providenciado a mudança para a residência de número 05, levando móveis e cortinas, e inclusive já havia colocado grades nas janelas e na porta.
Ainda segundo esse morador, ele já havia pagado a 1ª mensalidade do imóvel, e que ao chegar na residência, encontrou 03 pessoas não identificadas dentro da mesma. Ao serem questionadas, as pessoas não quiseram conversa e se negaram a sair do imóvel. Segundo as vítimas, as pessoas que ocupam as residências disseram que só deixariam os imóveis diante de ordem judicial. Foi a mesma frase que uma contemplada com uma residência na Rua C, Bloco 11, no Padre José I ouviu dos invasores.
As invasões foram registradas na sede da 8ª COORPIN e a delegada plantonista, Rina Andrade, comunicou e encaminhou o caso para o Coordenador, o delegado Marcus Vinicius, que ouviu as vítimas e deverá sair em diligência até o local com uma equipe de investigadores da Polícia Civil. Nossa equipe segue acompanhando o caso, e acompanhará o desenrolar das invasões.
Por: Rafael Vedra/Liberdadenews

Dilma convoca reunião com conselho político após PSDB defender novas eleições


  • Dilma convoca reunião com conselho político após PSDB defender novas eleições

DO Estado de S.Paulo
06 Julho 2015 | 13h 56

Presidente decidiu agendar encontro um dia depois de o principal partido da oposição manifestar apoio a novas eleições durante a convenção nacional


BRASÍLIA - Um dia depois de o PSDB realizar convenção em que tucanos defenderam a realização de novas eleições antes de 2018, a presidente Dilma Rousseff decidiu convocar reunião do conselho político para avaliar a atual conjuntura, em meio à retomada das movimentações por um impeachment do seu mandato. Presidentes e líderes de partidos da base aliada foram chamados para a reunião, que ocorrerá no Palácio da Alvorada, às 18h.

O Palácio do Planalto está preocupado com a possibilidade de o Tribunal de Contas da União (TCU) condenar as "pedaladas fiscais" e rejeitar as contas de 2014 do governo, o que poderia embasar um pedido de impeachment no Congresso Nacional.

Além disso, o governo é confrontado com a baixa popularidade da presidente, a deterioração dos indicadores econômicos e os desdobramentos da Operação Lava Jato, que chegam cada vez mais perto do Planalto, com os ministros Edinho Silva (Secretaria de Comunicação Social) e Aloizio Mercadante (Casa Civil) sendo citados na delação premiada do empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da UTC.

"O clima está horrível", reconheceu um auxiliar da presidente Dilma Rousseff ao Broadcast Político.

A reunião ocorre um dia antes do embarque da presidente Dilma Rousseff para a Rússia, onde participará da Cúpula dos Brics, na Rússia. De lá, Dilma segue para a Itália, onde cumprirá agenda em Roma e Milão. O retorno da presidente ao Brasil está previsto apenas para o próximo sábado (11).

Em convenção, PSDB defende saída de Dilma e convocação de eleições

Em convenção, PSDB defende saída de Dilma e convocação de eleições
Isadora Peron, Pedro Venceslau, enviado especial - O Estado de S. Paulo
05 Julho 2015 | 15h 21

Ao reconduzir Aécio Neves para comandar o partido, tucanos fecham questão em torno de abreviar o mandato da presidente via ação no TSE
Atualizado às 06h50 do dia 06/07/2015
BRASÍLIA - Embalado pelo agravamento da crise política do governo Dilma Rousseff, o senador Aécio Neves (MG) foi reconduzido nesse domingo, 5, para mais um mandato à frente do PSDB em uma convenção marcada por discursos nos quais os tucanos não falaram em impeachment, mas defenderam abertamente a realização de novas eleições antes de 2018. 
Conforme uma estratégia previamente combinada, os líderes do partido no Senado e na Câmara fizeram os discursos mais fortes sobre a possibilidade de abreviação do mandato presidencial. O movimento foi tema de uma reunião na manhã de ontem no apartamento do senador Tasso Jereissati (CE). Antes do embarcar em uma van para a convenção, o “Estado-Maior” tucano sacramentou a nova bandeira a ser defendida. 
Os tucanos esperam chamar atenção da opinião pública e pressionar os ministros do Tribunal Superior Eleitora (TSE). Em ação protocolada em dezembro do ano passado, o PSDB pede que a presidente seja declarada inelegível por abuso do poder político e econômico na campanha. Apesar de ter feito uma fala mais moderada que a dos correligionários, Aécio também apostou no julgamento da ação protocolada pelo partido no TSE. “Os sucessivos escândalos que aí estão consolidam a ideia de que instalou-se no Brasil um modus operandi organizado e sistematizado que agora coloca sob gravíssima suspeição a campanha que elegeu a atual presidente da República e seu vice e que, neste mesmo instante, está sendo investigada pelo TSE”, disse Aécio, derrotado por Dilma no 2.º turno.
Em outro trecho do discurso, que durou cerca de 30 minutos, o senador exaltou a possibilidade da interrupção do mandato de Dilma. “Esse grupo político, que sempre conviveu mal com o contraditório, está caminhando a passos largos para a interrupção deste mandato”, disse. 
Na saída da convenção, ele foi questionado por jornalistas sobre as conversas que estariam acontecendo entre as cúpulas do PMDB e PSDB em relação ao cenário político em caso de impeachment de Dilma. 
Conforme reportagem publicada sábado pelo Estado, peemedebistas sondaram o PSDB sobre um eventual apoio no caso de o vice-presidente Michel Temer assumir o governo. “Não cabe ao PSDB antecipar a saída da presidente. Não somos golpistas”, respondeu o tucano. “Vejo que alguns partidos que hoje apoiam o governo têm esse sentimento mais aflorado que o nosso, de que ela terá condição de terminar o mandato”, concluiu o senador, em referência indireta aos peemedebistas. 
A avaliação reservada dos tucanos é de que o PMDB fez um “balão de ensaio” para testar a opção de apoiar o impeachment em troca da garantia de um eventual apoio do PSDB no Congresso. 
Aécio Neves foi reconduzido à presidência do PSDB
‘Prontos’. Depois de esfriar o discurso em defesa do impeachment feito por parlamentares tucanos no começo do ano, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso também radicalizou ontem. “O PSDB não poderá fugir da sua responsabilidade de, dentro da lei, levar (o processo) até fim. Não somos donos nesse momento do que vai acontecer nas semanas seguintes. Mas estamos prontos a assumir, dependendo das circunstâncias, o que vem pela frente”, declarou. 

Líder tucano no Senado, Cássio Cunha Lima (PB) convocou os tucanos a irem às ruas nas manifestações marcadas para o dia 16 de agosto contra a presidente Dilma e defendeu que o PSDB defenda “abertamente” a bandeira de novas eleições. “O caminho natural será a convocação de novas eleições. Proponho que o PSDB possa formalmente, em suas instâncias de direção, deliberar pela defesa aberta da realização de novas eleições. Vamos levar às ruas a bandeira das novas eleições.”